Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta terça-feira (25) com preços em forte queda.
Os vencimentos do grão com entrega em julho fecharam com baixa de 12,00 centavos de dólar, ou 1,02%, a US$ 11,63 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,11 1/2 por bushel, com perda de 19,00 centavos ou 1,68%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 7,50 ou 2,01% a US$ 365,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 42,76 centavos de dólar, com baixa de 0,73 centavo ou 1,67%.
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Por que a soja caiu?
As cotações foram prejudicadas pelo desempenho de outros mercados, principalmente a queda do trigo e do petróleo. A alta do dólar frente a outras moedas torna as exportações norte-americanas menos vantajosas, o que também pesou, em dia de aversão ao risco no financeiro.
O clima também mereceu atenção dos agentes. Hoje, o sentimento que predominou foi que o excesso de chuvas pode ser mais banéfico às lavouras do que a recente onda de temperaturas altas.
No entanto, a deterioração das plantações do país foi novamente identificada. Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras norte-americanas de soja. Segundo o órgão, até 23 de junho, estava assim:
- 67% entre boas e excelentes condições;
- 25% em situação regular; e
- 8% em condições entre ruins e muito ruins
Na semana anterior, os índices eram de 70%, 25% e 5%, respectivamente.
Os agentes também buscaram um melhor posicionamento frente aos números que serão divulgados na sexta pelo USDA. O Departamento deverá indicar uma área plantada norte-americana com soja de 86,86 milhões de acres, com avanço sobre o ano anterior e na comparação com a intenção de plantio, divulgada em março. O relatório de área plantada será divulgado nesta sexta (28), às 13h.
O USDA vai divulgar na sexta também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1º de junho. O mercado aponta estoques de 957 milhões de bushels. Em 1º de março, o estoque ficou em 1,845 bilhão e em junho do ano passado os produtores tinham 796 milhões de bushels armazenados.
