O mercado brasileiro de soja nesta terça-feira (30) não trouxe grandes novidades. Segundo a Safras Consultoria, foi observada uma retração por parte dos produtores, o que resultou em estabilização dos preços ao longo do dia, com oscilações contrárias entre o dólar e Chicago.
Houve algumas oportunidades ao longo do dia, com relatos de negociações pontuais nos portos, embora tenham sido limitadas. Quanto à indústria, pouca agitação, indicando uma sessão de comercialização lenta.
- Passo Fundo (RS): permaneceu em R$ 123
- Região das Missões: seguiu em R$ 122
- Porto de Rio Grande: recuou de R$ 130 para R$ 129,50
- Cascavel (PR): recuou R$ 123,50 para R$ 123
- Porto de Paranaguá (PR): seguiu em R$ 130
- Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 116
- Dourados (MS): permaneceu em R$ 115
- Rio Verde (GO): ficou estável em R$ 114
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. A combinação de fatores fundamentais e o clima de aversão ao risco no mercado financeiro global trouxe pressão aos preços.
O avanço do plantio nos Estados Unidos segue sendo um fator baixista. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja.
Até 28 de abril, a área plantada estava apontada em 18%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 16%. A média é de 10%. Na semana anterior, o percentual era de 8 pontos.
A queda do petróleo e a valorização do dólar frente a outras moedas completaram o cenário negativo. Amanhã (1), o banco central americano vai definir o futuro de sua política monetária e o clima de aversão ao risco tomou conta do mercado.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 15,25 centavos de dólar, ou 1,31%, a US$ 11,45 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,63 por bushel, com perda de 10,00 centavos ou 1,6%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 2,40 ou 0,67% a US$ 351,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,01 centavos de dólar, com baixa de 1,36 centavo ou 3,06%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou em alta de 1,50%, sendo negociado a R$ 5,1920 para venda e a R$ 5,1899 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1149 e a máxima de R$ 5,1929. No mês, a moeda norte-americana valorizou 3,55%.