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RELATÓRIOS DE PRODUÇÃO

Confira os preços da soja no Brasil e exterior na véspera de USDA e Conab

Clima favorável na América do Sul e fraca demanda nos Estados Unidos fizeram as cotações atingirem o menor nível desde dezembro de 2020

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Foto: Pixabay/montagem

O mercado brasileiro de soja registrou um dia de negócios travados. Foi possível observar o registro de negociações isoladas, mas poucas ofertas de modo geral.

O produtor ainda se encontra muito retraído, olhando para os custos e segurando o produto na esperança de acessar vendas a preços melhores.

No cenário internacional, a Bolsa de Chicago caiu bem e o dólar ficou lateralizado, auxiliando no quadro de preços internos entre estáveis a mais baixos.

De forma geral, os agentes aguardam os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quinta-feira (8), às 14h, para maiores tomadas de decisão no mercado.

Acompanhe os preços internos da soja

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 118 para R$ 115
  • Região das Missões: desvalorizou de R$ 117,50 para R$ 114,50
  • Porto de Rio Grande: retraiu de R$ 123 para R$ 120
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 110 para R$ 108
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 119 para R$ 117
  • Rondonópolis (MT): decaiu de R$ 104 para R$ 102
  • Dourados (MS): passou de R$ 103 para R$ 102
  • Rio Verde (GO): se manteve em R$ 101

Bolsa de Chicago

Foto: Envato

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos.

Com clima favorável na América do Sul, fraca demanda nos Estados Unidos e se posicionando frente ao USDA, as cotações atingiram o menor nível desde dezembro de 2020 no gráfico contínuo.

Para amanhã, atenções voltadas para a divulgação da nova estimativa de safra do Brasil pela Conab e, posteriormente, para a revisão do número pelo USDA.

No mês passado, os números ficaram em 155 milhões e 157 milhões, respectivamente, bem acima das projeções das consultorias privadas. Safras projeta produção de 151,35 milhões de toneladas.

A proximidade do feriado do Ano Lunar na China acrescentou pressão sobre os preços. O país asiático é o principal comprador mundial da oleaginosa, o que sinaliza um período de demanda desaquecida.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 10,50 centavos de dólar, ou 0,87%, a US$ 11,89 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,97 1/2 por bushel, com perda de 10,75 centavos ou 0,88%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 7,60 ou 2,11% a US$ 351,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 46,76 centavos de dólar, com alta de 0,82 centavo ou 1,78%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,11%, sendo negociado a R$ 4,9679 para venda e a R$ 4,9659 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9523 e a máxima de R$ 4,9744.

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