Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 28, com preços em forte baixa. Com os casos de coronavírus aumentando no mundo todo, o clima de aversão ao risco tomou conta do mercado financeiro internacional, com reflexos para as commodities.
Após atingir o maior patamar em mais de quatro anos na segunda, a soja acompanhou o desempenho de outras commodities. O petróleo caiu mais de 6%. As bolsas de valores despencaram e o dólar subiu contra outras moedas. Diante desse cenário, os agentes optaram por realizar lucros.
Uma série de fatores ajudou nessa correção acentuada dos preços da oleaginosa: a falta de acordo nos Estados Unidos sobre um pacote de ajuda à economia e também a proximidade das eleições americanas. O avanço do plantio no Brasil e a ausência de compras da China no mercado americano completaram o quadro baixista para as cotações.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 25 centavos de dólar por libra-peso ou 2,31% a US$ 10,57 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,54 por bushel, com perda de 21,75 centavos ou 2,02%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 7,30 ou 1,9% a US$ 376,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,42 centavos de dólar, baixa de 0,63 centavo ou 1,85%.