Concorrendo ao prêmio Personagem Soja Brasil, o pesquisador do Insituto Agris, Erlei Melo Reis, é natural de Taquara, cidade próxima a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O interesse dele pela terra começou no convívio com os avós paternos, agricultores vindos da Alemanha. Assim, cursou engenharia agronômica e se formou em 1964, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Durante a graduação, o olhar de Reis foi atraído para a área de fitopatologias, ou seja, doença de plantas. Desta forma, fez o mestrado na área na Universidade de São Paulo (USP). Logo em seguida, começou a trabalhar com trigo, em Passo Fundo, onde se transformou em um dos grandes especialistas do Brasil no cereal. Dois anos após, foi convidado a ampliar seus conhecimentos em um programa de doutorado nos Estados Unidos.
Contribuição para a soja
A sua atuação com soja começou no início do cultivo de soja no Rio Grande do Sul, na década de 1960, época em que a cultura enfrentava problemas para se estabelecer por conta de doenças. “A demanda por controle de doenças na soja aumentou tanto que, embora trabalhando com trigo na Embrapa, sempre vinha nas minhas mãos para ajudar a resolver os problemas da soja”, conta.
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Segundo ele, pela oleaginosa ser, atualmente, a cultura agrícola de maior relevância nacional, sua dedicação ao grão tem sido cada vez maior. “Tive a honra e o privilégio de ser convidado pela Aprosoja para participar de um grande desafio que é justamente o problema da escalonização de plantio, a época de semeadura da soja em Mato Grosso e, também, sobre o vazio sanitário”.
Assim, Reis se diz orgulhoso de ter ajudado a agricultura do estado líder em produção de grãos no Brasil, onde a soja desponta como principal cultura produzida e exportada.
