COTAÇÕES

Dólar e Chicago em sentidos opostos afetam preços da soja no Brasil

Foram registrados negócios, mas em ritmo mais fraco e com menores volumes. Os melhores lotes foram comercializados no Porto de Rio Grande

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Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve um dia de volatilidade. Os preços ficaram mistos nesta quinta-feira (19). Em Chicago, as cotações subiram no final da sessão, mas o dólar, caindo em relação ao real, pressionou no sentido contrário.

Ainda assim, foram registrados negócios, mas em ritmo mais fraco e com menores volumes. Os melhores lotes foram comercializados no Porto de Rio Grande (RS).

Veja os preços da saca de 60kg

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 145
  • Região das Missões: estabilizou em R$ 144
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 154 para R$ 155
  • Cascavel (PR): decresceu de R$ 136 para R$ 135
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 146 para R$ 145
  • Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 126
  • Dourados (MS): permaneceu em R$ 127
  • Rio Verde (GO): a saca seguiu em R$ 126

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos, em dia de muita volatilidade. Os agentes tentaram realizar lucros, mas a boa demanda pela soja norte-americana e o atraso no plantio no Brasil asseguraram os ganhos no encerramento.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.371.900 toneladas na semana encerrada em 12 de outubro. A China liderou as importações, com 946.700 toneladas.

Analistas esperavam exportações entre 950 mil e 1,625 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O mercado também recebeu estímulo do cenário financeiro global. Os petróleo subiu e o dólar recuou na comparação com outras moedas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4,50 centavos ou 0,34% a US$ 13,15 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,40 por bushel, ganho de 2,50 centavos de dólar, ou 0,18%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 9,20 ou 2,22% a US$ 423,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 53,11 centavos de dólar, com baixa de 1,75 centavo ou 3,18%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,02%, sendo negociado a R$ 5,0525 para venda e a R$ 5,0505 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0194 e a máxima de R$ 5,0827.