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PRODUTIVIDADE

Inoculantes foram utilizados em 85% da safra de soja 2022/23

Estados do Pará, Maranhão e Piauí adotaram a técnica em 100% das lavouras, de acordo com dados da ANPII

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Foto: Embrapa Soja

A Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN) na soja faz com que a cultura se desenvolva de forma mais sustentável e, também, com rendimento médio superior. Para que isso ocorra, produtores têm utilizado cada vez mais a inoculação.

Segundo dados da Associação Nacional de Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII), 85% da safra 2022/23 foi cultivada utilizando a técnica nas sementes.

Nos estados do Pará, Maranhão e Piauí esse índice é de 100%. Quanto à coinoculação, caracterizada pela utilização conjunta das bactérias Bradyrhizobium e Azospirillum, o uso na temporada passada chegou a 35%.

De acordo com o engenheiro agrônomo e diretor-executivo da entidade, Solon Cordeiro de Araújo, atualmente a inoculação e a coinoculação são adotadas desde os grandes grupos agrícolas do Centro-Oeste aos pequenos produtores do Sul.

“Na Bahia, o uso de diversas tecnologias, como os inoculantes, fizeram do estado o líder em produtividade de soja das últimas safras. E isso acontece mesmo apesar do solo arenoso, característico da região”.

Segundo ele, a ferramenta é ideal para substituir o uso de fertilizantes químicos nitrogenados. “Além do acréscimo na produtividade, que pode gerar ganhos de até 16% no caso da coinoculação, essa técnica oferece um custo-benefício incomparável”, diz.

Isso porque a aplicação de inoculantes em sementes tem um custo que, atualmente, gira entre 60 a 70 reais por hectare.

“O único cuidado que se deve ter com a semente inoculada é em relação ao tempo seco e muito quente. A bactéria exposta vai desidratando, apesar dos protetores celulares que reduzem a sua mortalidade. Então, o ideal é que se faça a semeadura em até, no máximo, 12 horas após o recebimento”, explica.

De acordo com o diretor da ANPII, a prática mostra que menos de 10% das lavouras de soja que adotam a inoculação precisam de um reforço de fertilizante nitrogenado.

“Geralmente isso ocorre quando o plantio não foi feito nas melhores condições. Nesses casos, recomendamos um reforço com ureia, mas, na grande maioria dos casos, a técnica supre totalmente a necessidade da cultura por nitrogênio”.

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