DESENVOLVIMENTO DA LAVOURA

Mato Grosso do Sul tem bons volumes de chuvas; veja onde também chove

As lavouras de soja em Dourados estão em boas condições, beneficiadas pelos bons volumes de chuva no início de dezembro

Foto: Pixabay
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As lavouras de soja em Dourados, no sul de Mato Grosso do Sul, estão em boas condições, com 223 mil hectares cultivados. Segundo a Safras & Mercado, o mês de dezembro começou com bons volumes de chuva, superando 100 mm em algumas áreas, o que deve beneficiar as lavouras, especialmente após o mês de novembro, que teve pouca precipitação. A expectativa é de mais chuvas ao longo do mês, o que ajuda no desenvolvimento das lavouras de soja.

As lavouras na região estão bem instaladas em Dourados, com o plantio realizado na segunda quinzena de outubro e início de novembro. A qualidade das sementes surpreendeu, e o controle de plantas daninhas está bem feito. No entanto, a atenção agora se volta para o monitoramento de pragas e doenças, que ainda não são motivo de preocupação.

A área total de soja em Mato Grosso do Sul deve alcançar 4,35 milhões de hectares na safra 2024/25, 1,4% maior que a área de 4,29 milhões de hectares da safra passada. A produção esperada é de 15,58 milhões de toneladas, um aumento de 19,3% em relação à safra 2023/24. O rendimento médio das lavouras também deve crescer, alcançando 3.600 quilos por hectare, comparado a 3.060 quilos por hectare no ano anterior.

Bons volumes de chuvas nas lavouras

Com bons volumes de soja, boa parte do país acelerou o plantio de soja. No Mato Grosso do Sul, a chuva que chegou recentemente foi fundamental para retomar os trabalhos. No Mato Grosso, os trabalhos de semeadura já foram concluídos, enquanto Tocantins está com 93% da semeadura feita. Paraná e Minas Gerais estão em fase final, com menos de 5% para concluir, e no Matopiba a semeadura está 20% adiantada em relação ao ano passado.

Nos próximos dias, chuvas de 50 a 100 mm são esperadas em várias regiões produtoras de soja, com destaque para o Paraná, onde as chuvas podem causar atrasos na finalização do plantio. No Sul, especialmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas pode colocar as lavouras em risco de alagamentos e deslizamentos de terra.