NEGÓCIOS

Mercado da soja: Brasil tem segunda-feira de poucos negócios e preços de estáveis a mais baixos

Queda nos preços do grão é impulsionada pela desvalorização na Bolsa de Chicago e pela movimentação lenta do dólar

Com saca em declínio, ritmo da colheita da soja desacelera em MT
Foto: Canal Rural/Reprodução

O mercado brasileiro da soja enfrentou uma segunda-feira de poucos negócios, com preços variando entre estáveis e mais baixos. As cotações internas continuam firmes em relação à paridade de exportação, mas a combinação de uma queda na Bolsa de Chicago e um movimento lento do dólar impactou negativamente a atividade comercial.

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Preços da saca no país

  • Em Passo Fundo (RS), o preço da saca de 60 quilos recuou de R$ 136,00 para R$ 135,00
  • Na região das Missões (RS), o valor caiu de R$ 135,00 para R$ 134,00
  • No Porto de Rio Grande (RS), a saca passou de R$ 143,00 para R$ 142,00
  • Em Cascavel (PR), a cotação recuou de R$ 139,00 para R$ 138,00
  • No Porto de Paranaguá (PR), o preço se manteve em R$ 143,00
  • Em Rondonópolis (MT), o preço da saca caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
  • Dourados (MS) também registrou uma queda, passando de R$ 135,00 para R$ 133,00
  • Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 132,00 para R$ 131,00

Contratos futuros

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em baixa devido a um movimento de realização de lucros e previsões de clima mais úmido no Brasil, o que deve beneficiar o plantio. Um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) gerou uma rápida mudança de direção na parte da tarde, mas a tendência não se consolidou.

Os estoques trimestrais do grão nos EUA, em 1º de setembro, totalizaram 342 milhões de bushels, um aumento de 29% em comparação ao ano anterior, embora abaixo da expectativa de 350 milhões de bushels. A produção norte-americana em 2023 foi revisada para cima, agora estimada em 4,162 bilhões de bushels.

Exportações e preços dos contratos

As inspeções de exportação da soja dos EUA chegaram a 675.749 toneladas na semana encerrada em 26 de setembro, superando as 498.586 toneladas da semana anterior. Recentemente, exportadores privados relataram a venda de 116.000 toneladas para a China para a temporada 2024/25.

Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam a US$ 10,57 por bushel, uma queda de 8,75 centavos ou 0,82%. A posição para janeiro teve uma cotação de US$ 10,75 1/4, com perda de 7,75 centavos ou 0,71%. Nos subprodutos, o farelo para dezembro fechou em US$ 341,60 por tonelada, com uma redução de US$ 2,50 ou 0,72%, enquanto o óleo registrou uma alta de 0,95 centavo, fechando a 43,31 centavos de dólar.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,21%, negociado a R$ 5,4478 para venda e R$ 5,4459 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 5,4030 e a máxima de R$ 5,4728. No mês e no trimestre, o dólar teve quedas de 3,28% e 2,55%, respectivamente.