Com Chicago subindo bem e o dólar caindo na mesma proporção, o mercado brasileiro de soja travou nesta quinta-feira, 14. Praticamente não houve negócios e os preços tiveram comportamento regionalizado, permanecendo em patamares nominais.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 164 para R$ 167. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 163 a saca para R$ 165. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 171 para R$ 169.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 165 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca também estabilizou em R$ 170 a saca.
Em Rondonópolis (MT), a saca recuou de R$ 157 para R$ 155. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 158 para R$ 160 a saca. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 169 para R$ 165.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. O cenário fundamental, que combina boa demanda nos Estados Unidos e aperto na oferta global, deu sustentação aos preços. A elevação ganhou força após a divulgação das exportações semanais americanas, que superaram a expectativa e colocaram as cotações perto das máximas do dia.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 908.000 toneladas na semana encerrada em 7 de janeiro. Representa uma forte elevação frente à semana anterior e um avanço de 93% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 758.300 toneladas.
Para 2021/22, foram mais 326 mil toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 300 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 24,25 centavos de dólar por libra-peso ou 1,72% a US$ 14,30 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 14,27 por bushel, com ganho de 24 centavos ou 1,7%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo avançou US$ 7,80 ou 1,7% a US$ 464,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 43,11 centavos de dólar, com ganho de 0,93 centavo ou 2,2%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,95%, sendo negociado a R$ 5,2070 para venda e a R$ 5,2050 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1920 e a máxima de R$ 5,3020.