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Soja Brasil

Chicago sobe, mas queda do dólar trava mercado da soja no Brasil

Praticamente sem negócios, os preços da soja tiveram comportamento regionalizado, permanecendo em patamares nominais

vagens de soja no campo
Foto: Pixabay

Com Chicago subindo bem e o dólar caindo na mesma proporção, o mercado brasileiro de soja travou nesta quinta-feira, 14. Praticamente não houve negócios e os preços tiveram comportamento regionalizado, permanecendo em patamares nominais.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 164 para R$ 167. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 163 a saca para R$ 165. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 171 para R$ 169.

Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 165 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca também estabilizou em R$ 170 a saca.

Em Rondonópolis (MT), a saca recuou de R$ 157 para R$ 155. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 158 para R$ 160 a saca. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 169 para R$ 165.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. O cenário fundamental, que combina boa demanda nos Estados Unidos e aperto na oferta global, deu sustentação aos preços. A elevação ganhou força após a divulgação das exportações semanais americanas, que superaram a expectativa e colocaram as cotações perto das máximas do dia.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 908.000 toneladas na semana encerrada em 7 de janeiro. Representa uma forte elevação frente à semana anterior e um avanço de 93% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 758.300 toneladas.

Para 2021/22, foram mais 326 mil toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 300 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 24,25 centavos de dólar por libra-peso ou 1,72% a US$ 14,30 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 14,27 por bushel, com ganho de 24 centavos ou 1,7%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo avançou US$ 7,80 ou 1,7% a US$ 464,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 43,11 centavos de dólar, com ganho de 0,93 centavo ou 2,2%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,95%, sendo negociado a R$ 5,2070 para venda e a R$ 5,2050 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1920 e a máxima de R$ 5,3020.

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