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Soja Brasil

Dólar recua e esvazia negócios com a soja no Brasil

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 164 para R$ 163. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 162,5 para R$ 162. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 170 para R$ 168,5

O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira (29) de escassos negócios, poucas ofertas e preços predominantemente mais baixos. Chicago subiu, mas o dólar recuou, pesando sobre as cotações. Os
produtores seguiram retraídos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 164 para R$ 163. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 162,5 para R$ 162. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 170 para R$ 168,5.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 163,5 para R$ 163/saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 169,5 para R$ 169.

Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 168 para R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 155 para R$ 153. Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 163 para R$ 162.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos, próximos das máximas do dia. O mercado foi impulsionado pelas projeções climáticas e pela melhora no cenário financeiro. As vendas líquidas americanas foram fracas, mas tiveram pouco impacto sobre as cotações.

Os boletins meteorológicos apontam agora que a falta de chuvas e as temperaturas altas deverão se estender ao início de agosto, podendo comprometer o potencial produtivo.

Após a manutenção da política monetária americana e da divulgação de medidas por parte do governo chinês tranquilizando os investidores, o mercado financeiro teve um dia mais tranquilo. As bolsas subiram, assim como o petróleo, enquanto o dólar caiu. Esse clima se expandiu às commodities agrícolas.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram negativas em 79.300 toneladas na semana encerrada em 22 de julho. Para 2021/22, foram 312.800 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 100 mil e 500 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento a venda de 132 mil toneladas de soja em grão para destinos não revelados. A entrega está programada para a temporada 2021/22.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 2,25 centavos de dólar por bushel ou 0,15% a US$ 14,34 2/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,77 3/4 por bushel, com ganho de 16,75 centavos ou 1,23%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 1,00 ou 0,28% a US$ 356,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 66,22 centavos de dólar, ganho de 1,29 centavo ou 1,98%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,6%, sendo negociado a R$ 5,1 para venda e R$ 5,1 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5 e a máxima de R$ 5.

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