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Soja Brasil

Impulsionada pelos preços em Chicago, saca de soja sobe para R$ 145 no RS

A elevação nos preços também foi observada em outras praças de comercialização, destaca o Safras & Mercado

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Foto: Pixabay/montagem

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta quarta, 16, nas principais praças do país, acompanhando a elevação consistente dos contratos futuros em Chicago. A queda do dólar amenizou o impacto positivo. Sem produto, o ritmo dos negócios seguiu bem lento.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos registrou forte valorização, passando de R$ 140 para R$ 145. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 139 para R$ 144. No porto de Rio Grande, o preço ficou em R$ 138.

Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 135 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 137.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 136 para R$ 137. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 139 para R$ 140. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 138 para R$ 140.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 16, com preços em forte alta. Depois da pausa de ontem, fundos e especuladores aproveitaram barganhas e colocaram os contratos nos melhores níveis desde 1 de junho de 2018 no gráfico contínuo.

As cotações fecharam próximas das máximas do dia, impulsionadas pela forte demanda pela soja americana e pela perspectiva de safra abaixo do esperado nos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou pela manhã uma nova venda de 327 mil toneladas por parte dos exportadores privados para a China. Amanhã saem os números semanais para os embarques americanos e a expectativa do mercado é de vendas entre 1,5 milhão e 2,8 milhões de toneladas.

As lavouras americanas se encaminham para o início da colheita com clima desfavorável. O potencial produtivo foi comprometido e a safra ficará abaixo do esperado inicialmente, reduzindo os estoques de passagem.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 19,75 centavos ou 1,99% em relação ao fechamento anterior, a US$ 10,11 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,15 por bushel, com ganho de 19,50 centavos ou 1,95%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 6,50 ou 2,03% a US$ 325,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 34,91 centavos de dólar, alta de 0,76 centavo ou 2,22%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,92%, sendo negociado a R$ 5,2400 para venda e a R$ 5,2380 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2130 e a máxima de R$ 5,2750.

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