Soja Brasil

Mercado brasileiro de soja reage à alta em Chicago e valores sobem internamente

Apesar da alta, os contratos futuros reduziram os ganhos no fim do dia, e as vendas perderam ritmo no mercado físico

O mercado brasileiro de soja teve um dia de negócios moderados – mais concentrados na parte da manhã, quando Chicago encostou em US$ 14 o bushel – e de preços entre estáveis e mais altos. Com os contratos futuros reduzindo a alta e o dólar caindo, a movimentação perdeu ritmo. Cerca de 60 mil toneladas trocaram de mãos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 167 para R$ 169,50. Na região das Missões, a cotação passou de R$ 166 para R$ 168,50. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 175 para R$ 176.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 169 para R$ 170 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 175 para R$ 176.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 165 para R$ 165,50. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 157 para R$ 158. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 160.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a terça-feira com preços em alta. Após duas sessões de baixa, fatores técnicos garantiram compras de barganha por parte de fundos e especuladores, assegurando a recuperação.

Em termos fundamentais, o mercado deixou de lado, por ora, o relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e focou na expectativa de um quadro de aperto na oferta global na próxima temporada. Além disso, os números de importações chinesas agradaram os investidores.

As importações de soja em grão pela China no mês de março somaram 7,77 milhões de toneladas, um avanço de 82% frente ao mês anterior. As chegadas em janeiro e fevereiro, por causa de atraso, ficaram abaixo da expectativa do mercado. E muitas destas cargas chegaram em março.

 No acumulado do ano, as importações chinesas somam 21,18 milhões de toneladas, alta de 19% sobre as 17,79 milhões de toneladas em igual período do ano anterior.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 7,50 centavos de dólar por libra-peso ou 0,54% a US$ 13,89 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 13,84 por bushel, com ganho de 5,75 centavos ou 0,41%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 6,90 ou 1,71% a US$ 395 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 53,03 centavos de dólar, ganho de 1,58 centavo ou 3,07%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,13%, sendo negociado a R$ 5,7170 para venda e a R$ 5,7150 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6640 e a máxima de R$ 5,7570.