O mercado brasileiro de soja encerra a semana com preços regionalizados e negócios moderados. Cerca de 100 mil
toneladas trocaram de mãos. Com dólar e Chicago em direções opostas, houve dificuldade na definição de uma tendência para as cotações.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 167. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 166. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 173 para R$ 173,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou de R$ 161 para R$ 162 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 171,50 para R$ 172,.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 162,50 para R$ 163. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 152. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 156 para R$ 158.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, ampliando a queda semanal. O mercado começou a se posicionar frente ao relatório de intenção
de plantio do USDA. A expectativa de amplo aumento no plantio americano determinou as perdas nesta sexta.
O Departamento vai divulgar o relatório de intenção de plantio no próximo dia 31. Em fevereiro, durante seu Fórum Anual, representantes do USDA indicaram o plantio de 90 milhões de acres.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 13,75 centavos de dólar por libra-peso ou 0,97% a US$ 14 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 13,91 por bushel, com perda de 13,25 centavos ou 0,94%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 0,60 ou 0,14% a US$ 404,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 52,48 centavos de dólar, perda de 2,50 centavos ou 4,54%.
Dólar
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 1,23%, sendo negociado a R$ 5,7400 para venda e a R$ 5,7380 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6400 e a máxima de R$ 5,7570.
Na semana, o dólar registrou alta de 4,65%.