O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços estáveis nesta terça-feira (28). Apenas algumas poucas praças registraram mudanças nos valores, e, mesmo assim, pequenas, de acordo com a consultoria Safras & Mercado.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) interrompeu uma sequência de dez sessões seguidas de ganhos na soja, em dia de volatilidade, mas fechou apenas em leve baixa. O dólar andou de lado no dia, não trazendo maior influência.
O ritmo de negócios foi travado, com pouca liquidez. O foco total é no clima, com o Sul enfrentando falta de umidade, e com as condições das lavouras.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 178. Na região gaúcha das Missões, a cotação permaneceu em R$ 176. No Porto de Rio Grande, o preço se manteve em R$ 184.
Em Cascavel (PR), o preço seguiu em R$ 172,50 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), a saca ficou estável em R$ 177,50.
Rondonópolis (MT) registrou avanço de R$ 162 para R$ 164 na saca. Em Dourados (MS), a cotação se manteve em R$ 164. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 16 para R$ 163.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a terça com preços mais baixos para o grão e para o óleo, e mais altos para o farelo. Em sessão volátil, o mercado oscilou entre os territórios positivo e negativo.
Em alguns momentos, o clima quente e seco na América do Sul provocou altas, mas, ao final da sessão, os preços se consolidaram em queda, pressionados por um movimento de realização de lucros.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 3,25 centavos de dólar por bushel ou 0,23%, a US$ 13,59 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,68 por bushel, com recuo de 3,50 centavos ou 0,25%.
Nos subprodutos, a posição março/22 do farelo fechou com alta de US$ 0,8 ou 0,19% a US$ 409,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 56,67 centavos de dólar, baixa de 0,18 centavo ou 0,31%.