Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 12, com preços mais altos. Em dia de divulgação de um relatório sem surpresas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a questão clima no Meio Oeste garantiu a sustentação.
As chuvas do final de semana ficaram abaixo do esperado e os boletins indicam clima seco e temperaturas elevadas no médio prazo sobre as regiões produtoras dos Estados Unidos. Estas condições poderiam prejudicar o desenvolvimento das lavouras. No final do dia, o USDA divulga o seu levantamento para evolução das lavouras e a expectativa do mercado é de que o percentual de soja entre boas e excelentes condições suba de 59% para 60%.
O levantamento de oferta e demanda mensal do USDA não trouxe novidades e teve seu impacto limitado. Os preços cederam um pouco logo após a divulgação, mas logo se recuperaram.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 25 centavos de dólar por bushel ou 1,81% a US$ 14,04 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,50 por bushel, com ganho de 21,00 centavos ou 1,57%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo subiu US$ 2,90 ou 0,81% a US$ 357,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 64,055 centavos de dólar, ganho de 1,70 centavo ou 2,72%.