Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta terça-feira, acompanhando a boa elevação dos contratos futuros em Chicago e apesar do recuo do dólar. Mas a movimentação segue limitada. O produtor mantém postura retraída e aguarda os números que serão divulgados nesta quarta (9), pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 211,00 para R$ 215. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 209 para R$ 214. No Porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 210 para R$ 218.
Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de R$ 199,50 para R$ 203,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 204,50 para R$ 208.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 190 para R$ 191. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 195. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 186,00 para R$ 188.
Soja em Chicago
Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Com a perspectiva de corte ainda maior na safra sul-americana, cresce a expectativa de demanda firme pelo produto dos Estados Unidos. O desempenho positivo do petróleo completou o cenário positivo, em dia de posicionamento de carteiras frente ao relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA deve reduzir as suas estimativas para os estoques de passagem de soja dos Estados Unidos em 2021/22. Os estoques globais e as estimativas de safra da América do Sul também deverão ser cortados. O relatório de março do Departamento será divulgado amanhã, às 14hs.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 30,25 centavos de dólar por bushel ou 1,82% a US$ 16,89 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,55 por bushel, com ganho de 21,75 centavos ou 1,33%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 14,60 ou 3,18% a US$ 473,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 75,75 centavos de dólar, com alta de 1,53 centavo ou 2,06%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em queda de 0,57%, cotado a R$ 5,0500. A moeda norte-americana foi pressionada pela forte aversão global ao risco, que ficou ainda maior com a declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que anunciou a proibição da importação do petróleo russo. O real também foi favorecido pela alta das commodities.