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Soja Brasil

Preço da soja supera os US$ 11 por bushel em Chicago, maior nível desde 2016

O clima seco na América do Sul, a demanda firme nos Estados Unidos e o cenário financeiro tranquilo sustentaram as cotações

grãos de soja com símbolo de dinheiro, impostos, reforma tributária
Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 5, com preços em forte alta. O clima seco na América do Sul, a demanda firme nos Estados Unidos e o cenário financeiro tranquilo garantiram a terceira sessão seguida de bons ganhos.

Algumas posições superaram a casa de US$ 11 por bushel, batendo no maior patamar desde julho de 2016. O contrato janeiro, o mais negociado, atingiu US$ 11,12  na máxima do dia, corrigindo tecnicamente a partir daí, com investidores embolsando parte dos lucros.

No fechamento do mercado, os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 17,50 centavos de dólar por libra-peso ou 1,61% a US$ 11,03 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,98 por bushel, com ganho de 18,25 centavos ou 1,69%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,10 ou 0,54% a US$ 387,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 35,47 centavos de dólar, alta de 1,08 centavo ou 3,14%.

Apesar da evolução recente no plantio do Brasil, a falta de chuvas preocupou o mercado. Situação semelhante vive a Argentina. Além disso, a demanda segue firme pela soja e seus subprodutos nos Estados Unidos. Hoje os exportadores privados anunciaram uma venda de 33 mil toneladas de óleo para a Índia.

As exportações semanais americanas ficaram dentro do esperado, mas próximo do patamar máximo das estimativas de mercado. Destaque para as vendas para a China e para a confirmação de um embarque de 30 mil toneladas para o mercado brasileiro.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.530.500 toneladas na semana encerrada em 29 de outubro. Representa uma retração de 6% frente à semana anterior e um recuo de 32% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 810.700 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 800 mil e 1,7 milhão de toneladas.

Com as eleições americanas chegando ao final e com a provável vitória do democrata Joe Biden, o mercado financeiro internacional teve mais um dia tranquilo. O petróleo caiu, mas as bolsas de valores subiram. O dólar recuou, favorecendo as exportações americanas.

Os produtores americanos se mostram aliviados com o resultado das eleições. Com o Senado provavelmente confirmando maioria republicana, a temida “onda azul” – maioria democrata nas duas casas – não se concretizou, diminuindo as preocupações do setor com maiores impostos e cobranças ambientais.

 

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