O mercado brasileiro de soja teve um dia travado nesta terça-feira, 29. Sem oferta e com Chicago e dólar de lado, os agentes se afastaram, inviabilizando as negociações. Os preços permaneceram nominais e regionalizados.
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Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu pelo segundo dia consecutivo, passando de R$ 151 para R$ 154. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 150 para R$ 153. No porto de Rio Grande, o preço ficou em R$ 145.
Em Cascavel, no Paraná, o valor ficou estável em R$ 150 a saca. O mesmo aconteceu no porto de Paranaguá (PR), com o preço inalterado de R$ 148.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 157. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 151 para R$ 152. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 149 para R$ 150.
Line-up
O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indica volume de 3,945 milhões de toneladas de soja em grão para setembro, conforme levantamento realizado por SAFRAS & Mercado. Até o momento, já foram 3,683 milhões de toneladas. Em agosto, foram embarcadas 5,666 milhões de toneladas. Para outubro, programação aponta 2,035 milhões de toneladas.
De janeiro a setembro, o line-up aponta o embarque de 79,286 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, foram embarcadas 60,768 milhões de toneladas. A Secretaria do Comércio Exterior (Secex) indica 78,032 milhões de toneladas no período.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira, 29, com preços mistos, em dia de volatilidade. As primeiras posições foram pressionadas pelo avanço da colheita nos Estados Unidos, enquanto as mais distantes se recuperaram com base na boa demanda pelo produto americano.
As perdas foram limitadas, principalmente na parte da tarde, pela boa demanda de soja americana – o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anuncia mais uma venda de 100 mil toneladas para o México por parte do exportadores privados – e pelo posicionamento dos agentes, aguardando o relatório de amanhã para estoques trimestrais em 1 de setembro.
A projeção de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais indica estoques trimestrais de 575 milhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13hs. Em igual período do ano anterior, o número era de 909 milhões de bushels. Em 1 de junho, data do relatório anterior, os estoques estavam em 1,386 bilhão de bushels.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 3,25 centavos ou 0,32% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,93 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,97 por bushel, com perda de 3,25 centavos ou 0,32%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,00 ou 0,59% a US$ 331,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,69 centavos de dólar, baixa de 0,42 centavo ou 1,26%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,05%, sendo negociado a R$ 5,6420 para venda e a R$ 5,6400 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6070 e a máxima de R$ 5,6790.