O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de escassos negócios. A volatilidade do câmbio e da Bolsa de Chicago prejudicaram a movimentação e a definição dos preços. Nos melhores momentos dos contratos futuros e do dólar, as cotações domésticas ensaiaram a recuperação.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 160 para R$ 160,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 159 para R$ 159,50. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 165 para R$ 165,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 156,50 para R$ 158,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 162 para R$ 164,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 156,50 para R$ 156,50. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 150,00 para R$ 152,00. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 156,00.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 8, com preços mais baixos. O fraco desempenho de outros mercados e o clima favorável às lavoura americanas determinaram a queda nas cotações.
A preocupação com uma nova onda de Covid em termos globais reforçou os temores em torno da recuperação da economia mundial. As bolsas de valores caíram e empurraram as commodities para o território negativo.
Em relação ao clima nos Estados Unidos, os boletins indicam temperaturas e chuvas adequadas nos próximos dias, encaminhando a boa evolução da planta e sinalizando uma safra cheia.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 1,50 centavo de dólar por bushel ou 0,10% a US$ 13,65 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,19 por bushel, com perda de 7,75 centavos ou 0,58%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo recuou US$ 1,90 ou 0,52% a US$ 356,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 60,48 centavos de dólar, perda de 0,58 centavo ou 0,94%.
Dólar
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,34%, sendo negociado a R$ 5,2560 para venda e a R$ 5,2540 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2190 e a máxima de R$ 5,3140.
Na semana, o dólar comercial registrou alta de 4%.