Soja Brasil

Preços da soja reagem no Brasil com impulso do dólar

A movimentação, no entanto, seguiu travada, devido à falta de oferta e a opção dos produtores de concentrar as atenções no plantio

grãos de soja com símbolo de dinheiro, impostos, reforma tributária
Foto: Pixabay

Os preços da soja avançaram nesta segunda-feira, 14 no mercado brasileiro, acompanhando a combinação de alta do dólar e ganhos nos contratos futuros em Chicago. A movimentação, no entanto, seguiu travada, devido à falta de oferta e a opção dos produtores de concentrar as atenções no plantio.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 140 para R$ 141. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 140 para R$ 141. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 143 para R$ 144.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 140 para R$ 141 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca de soja estabilizou em R$ 145.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 143 para R$ 150. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 139. Em Rio Verde (GO), o preço da saca avançou de R$ 137 para R$ 138.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. O mercado foi impulsionado pelas preocupações com o clima na América do Sul e pelo bom desempenho das inspeções de exportação dos Estados Unidos na semana.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.368.781 toneladas na semana encerrada no dia 10 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado previa 2,350 milhões de toneladas.

Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.585.571 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 1.317.564 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 32.077.326 toneladas, contra 18.692.102 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 9 centavos de dólar por libra-peso ou 0,77% a US$ 11,69 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 11,74 por bushel, com ganho de 8,50 centavos ou 0,72%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo subiu US$ 0,40 ou 0,1% a US$ 380,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 38,73 centavos de dólar, alta de 0,49 centavo ou 1,28%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 1,54%, sendo negociado a R$ 5,1250 para venda e a R$ 5,1240 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0100 e a máxima de R$ 5,1300.