Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 19, com preços mais baixos, mudando de direção após os ganhos iniciais. O mercado seguiu o desempenho negativo de outras commodities, em meio ao quadro de maior aversão ao risco decorrente dos temores com o avanço da variante Delta da Covid-19.
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Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 26,75 centavos de dólar por bushel ou 1,83% a US$ 14,28 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,72 por bushel, com perda de 19 centavos ou 1,36%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo recuou US$ 3,40 ou 0,93% a US$ 359,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 66,69 centavos de dólar, perda de 2,01 centavo ou 3,05%.
Segundo a Safras & Mercado, a preocupação com o aumento dos casos da doença traz temores sobre o ritmo de recuperação da economia mundial. Com isso, fundos e especuladores buscam investimentos mais seguros e desmontam posições em commodities. O petróleo despencou quase 8%, arrastando os produtos agrícolas. O dólar subiu frente a outras moedas. As bolsas de valores despencaram.
Na parte da manhã, a oleaginosa encontrou sustentação nas previsões climáticas. Os boletins indicam poucas chuvas e temperaturas elevadas para o Meio Oeste dos Estados Unidos. Estas condições desfavoráveis atingiriam as lavouras durante a fase decisiva para a definição do potencial produtivo.