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Soja Brasil

Saca de soja sobe no Rio Grande do Sul; em Dourados (MS), valor recua

Segundo a consultoria Safras, a alta do dólar deu firmeza às cotações, mas a elevação foi limitada pela queda de Chicago

grãos de soja com símbolo de dinheiro, impostos, reforma tributária
Foto: Pixabay

O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de variação regionalizada dos preços, dependendo do interesse local. Poucos negócios, na sua maioria para 2021, foram registrados. A alta do dólar deu firmeza às cotações, mas a elevação foi limitada pela queda de Chicago.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 150 para R$ 151. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 149 para R$ 150. No porto de Rio Grande, o valor passou de R$ 144 para R$ 145.

Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 150 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 147 para R$ 148.

Em Rondonópolis (MT), o valor permaneceu inalterado, em R$ 157. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 152 para R$ 151. Em Rio Verde (GO), o valor da saca recuou de R$ 152 para R$ 149.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 28, com preços em baixa. Apesar da demanda firme pelo produto americano, a expectativa de bom avanço na colheita dos Estados Unidos, com clima favorável, pressionou o mercado.

No fim do dia, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai divulgar seu relatório sobre a evolução das lavouras. A aposta é de que a colheita tenha avançado de 6% para 18% na semana, com a manutenção de condições entre boas e excelentes em 63%.

Outro fator de pressão sobre as cotações veio da América do Sul. O retorno das chuvas aliviou a preocupação com o início da semeadura na Argentina e no Brasil.

Os agentes também se posicionam frente ao relatório de estoques trimestrais dos Estados Unidos, que será divulgado na quarta. Os estoques em 1º de setembro deverão ficar abaixo do número indicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em igual período do ano passado.

A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 575 milhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13h da quarta-feira, 30. Em igual período do ano anterior, o número era de 909 milhões de bushels. Em 1º de junho, data do relatório anterior, os estoques estavam em 1,386 bilhão de bushels.

A demanda pela soja americana segue firme. Hoje, o USDA anunciou a venda de 218.300 toneladas de soja em grão por parte dos exportadores privados para entrega em 2020/2021 para destinos não revelados. As inspeções semanais de embarques ficarão bem próximo do esperado pelo mercado.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.211.733 toneladas na semana encerrada no dia 24 de setembro. Analistas esperavam o número em 1,25 milhão de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 6,25 centavos ou 0,62% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,96 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10 por bushel, com perda de 6 centavos ou 0,59%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 4,70 ou 1,38% a US$ 333,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,11 centavos de dólar, alta de 0,29 centavo ou 0,88%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,49%, sendo negociado a R$ 5,6390 para venda e a R$ 5,6370 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5150 e a máxima de R$ 5,6760.

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