Os preços da soja subiram nesta sexta, 5, nas principais praças do país, seguindo os ganhos na Bolsa de Chicago e do dólar. Mas o ritmo dos negócios seguiu lento, com os produtores centrando as atenções na colheita, que segue atrasada pelo excesso de chuvas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 171 para R$ 172. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 170 para R$ 171,00. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 177 para R$ 179.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 158 para R$ 163 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 171 para R$ 175.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 163 para R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 154 para R$ 156. Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 160 para R$ 159.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em alta, ampliando a valorização semanal para 1,82% na posição maio.
As preocupações com o clima na América do Sul preocupam, principalmente a continuidade da estiagem na Argentina, que pode comprometer o potencial produtivo daquele país. O atraso na colheita no Brasil adicionou pressão às cotações.
A alta do petróleo foi outro ponto de sustentação. Além disso, os operadores começam a se posicionar frente ao relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na terça, 9.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 19,50 centavos de dólar por libra-peso ou 1,38% a US$ 14,30 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,13 por bushel, com ganho de 18,75 centavos ou 1,34%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 1,60 ou 0,38% a US$ 418,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 51,80 centavos de dólar, com ganho de 1,09 centavo ou 2,14%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,38%, sendo negociado a R$ 5,6820 para venda e a R$ 5,6800 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6520 e a máxima de R$ 5,7210. Na semana, o dólar registrou alta de 1,43%.