O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira sem grandes alterações. Os preços, na maioria das regiões, ficaram apenas como referência nominal e oscilaram regionalmente, dependendo da demanda local. A indústria já não apresenta tanto interesse, o que acalma o mercado. Poucos negócios registrados, em meio à alta moderada de Chicago e à volatilidade do dólar.
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Em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos caiu de R$ 174,50 para R$ 173,50. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 174,50 para R$ 173,50. No porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 170.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 168 para R$ 170 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 158 para R$ 159.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 181 para R$ 182. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 178. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 185.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, 13, com preços mais altos. Após a realização de lucros da última quinta, o mercado votou a ser sustentado por fatores fundamentais, fechando mais uma semana bastante positiva. Janeiro teve alta semanal de 4,22%.
Os sinais de demanda firme pela soja americana, as preocupações com o desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina e o aperto no quadro de oferta e demanda dos Estados Unidos asseguraram a alta.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 2,50 centavos de dólar por libra-peso ou 0,21% a US$ 11,48 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 11,48 por bushel, com ganho de 3,25 centavos ou 0,28%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo inalterada a US$ 388,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 37,13 centavos de dólar, alta de 0,08 centavo ou 0,21%.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.468.500 toneladas na semana encerrada em 5 de novembro – o menor patamar da temporada. Representa uma retração de 4% frente à semana anterior e um recuo de 26% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 745.600 toneladas.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,18%, sendo negociado a R$ 5,4740 para venda e a R$ 5,4720 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4470 e a máxima de R$ 5,5270. Na semana, o dólar registrou alta de 1,60%.