Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte baixa. A melhora nas lavouras americanas, a previsão de clima favorável no Meio Oeste, a queda do petróleo e a fraca demanda pela oleaginosa dos Estados Unidos determinaram a forte queda.
Nesta segunda, 2, surpreendendo o mercado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou aumento no índica de lavouras entre boas e excelentes condições. Segundo o USDA, até 1o de agosto, 60% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 57% -, 28% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 58%, 30% e 12%, respectivamente.
Hoje, os mapas meteorológicos indicam temperaturas adequadas e chuvas para o Meio Oeste americano nos próximos dias, favorecendo o cultivo. Agosto é um mês decisivo para confirmar o potencial produtivo da safra americana.
Completando o cenário negativo para as cotações, o petróleo voltou a cair no mercado internacional e a demanda segue fraca pela soja dos Estados Unidos. Neste momento, os compradores chineses estão optando pelo produto do Brasil, mais competitivo.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 32,50 centavos de dólar por bushel ou 2,39% a US$ 13,23 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,19 por bushel, com perda de 33,75 centavos ou 2,49%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 8,90 ou 2,49% a US$ 347,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 62,45 centavos de dólar, perda de 1,26 centavo ou 1,97%.