Soja Brasil

Soja: com vendedores retraídos, comercialização trava no Brasil

Chicago e dólar recuaram, complicando ainda mais as negociações e a formação das cotações domésticas

Colheita, soja, plantação
Fotos:Jaelson Lucas / AEN

O mercado brasileiro de soja permaneceu com preços nominais e negociações travadas nesta quarta, 17. Os vendedores seguem ausentes, prejudicando a comercialização. Chicago e dólar recuaram, complicando ainda mais as negociações e a formação das cotações domésticas.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 170. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 169. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 173,50 para R$ 174.

Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 161 para R$ 160 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 170.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 165 para R$ 163,50. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 155. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 158.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 17, com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelo retorno das chuvas na Argentina e pela falta de novidades em termos de demanda pela oleaginosa americana.

O retorno das chuvas na Argentina deve aliviar o estresse hídrico e amenizar o impacto da recente seca sobre o potencial produtivo. No Brasil, a colheita avança lentamente, mas a expectativa é de uma safra cheia, mesmo com os problemas climáticos.

Os agentes se ressentem de notícias sobre demanda pela soja americana. Os exportadores privados não têm anunciado novas vendas e o sentimento é de que a procura internacional se desloque cada vez mais para o mercado brasileiro.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 5,50 centavos de dólar por libra-peso ou 0,38% a US$ 14,17 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,06 por bushel, com perda de 7,75 centavos ou 0,54%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 1,20 ou 0,29% a US$ 404,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 54,60 centavos de dólar, perda de 0,49 centavo ou 0,88%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,53%, sendo negociado a R$ 5,5860 para venda e a R$ 5,5840 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5700 e a máxima de R$ 5,6810.