Soja Brasil

Soja: dólar sobe e impulsiona preços no mercado interno

O preço da saca subiu em todas as praças de comercialização. Em Rondonópolis (MT), o valor passou de R$ 153 para R$ 156

soja goiás
Foto: Pedro Silvestre

A forte alta do dólar impulsionou os preços domésticos da soja nesta quarta-feira,23. As altas só não foram mais consistentes devido ao terceiro recuo seguido em Chicago. Houve negócios pontuais em maior volume, envolvendo cerca de 50 mil sacas.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 150 para R$ 151. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 149 para R$ 150. No porto de Rio Grande, o preço passou de em R$ 144 para R$ 145.

Em Cascavel, no Paraná, a cotação subiu de 144 para R$ 145 a saca. No porto de Paranaguá (PR), o valor também foi maior passando de R$ 150 para R$ 151.
Em Rondonópolis (MT), a saca pulou de R$ 153 para R$ 156. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 150 para R$ 151. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 151 para R$ 153.

Chicago

Com o andamento da colheita do grão nos Estados Unidos, O aumento da oferta causa pressão sazonal sobre os preços no mercado físico. Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 23, com preços mais baixos. O mercado estendeu o movimento de realização de lucros pela terceira sessão consecutiva.

Com o clima favorecendo os trabalhos, a colheita avança nos Estados Unidos. O aumento da oferta causa pressão sazonal sobre os preços no mercado físico, reflexo do aumento nas vendas por parte dos produtores. A queda contribuiu para a correção nos contratos futuros.

Após atingir o maior patamar em mais de dois anos na semana passada, o mercado apresenta as condições ideias para fundos e especuladores liquidarem posições. A demanda firme limita as perdas. Hoje foram anunciadas mais duas operações de venda por parte dos exportadores privados, envolvendo 132 mil toneladas para a China e 126 mil toneladas para destinos não revelados.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 5,25 centavos ou 0,51% em relação ao fechamento anterior, a US$ 10,14 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,18 por bushel, com perda de 5,75 centavos ou 0,56%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,60 ou 1,05% a US$ 344,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,80 centavos de dólar, baixa de 0,80 centavo ou 2,38%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 2,24%, sendo negociado a R$ 5,5920 para venda e a R$ 5,5900 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4920 e a máxima de R$ 5,5950.