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Soja Brasil

Soja sobe 1,52% em Chicago com aumento das chuvas no Brasil

O clima irregular provoca preços mais altos, impactados pelo atraso da colheita da soja e ainda pelo adiamento das exportações

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Foto: Pedro Silvestre

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira, 2, com preços mais altos. Após três sessões de perdas técnicas, o mercado voltou a responder ao cenário fundamental.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 21,25 centavos de dólar por libra-peso ou 1,52% a US$ 14,12  por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 13,98 3/4 por bushel, com ganho de 17,75 centavos ou 1,28%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 3,40 ou 0,81% a US$ 421,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 49,66 centavos de dólar, com ganho de 0,43 centavo ou 0,87%.

De acordo com a Safras & Mercado, a preocupação maior do mercado internacional é com o clima na América do Sul. As chuvas não dão trégua no Brasil, atrasando a colheita e adiando os embarques. Com isso, o mercado trabalha com demanda contínua sobre a soja americana. Na Argentina, a falta de precipitações pode comprometer o potencial produtivo.

Completando o cenário positivo aos preços, há a perspectiva de quadro apertado nos Estados Unidos. Mesmo com aumento de área e produção, os norte-americanos deverão seguir com estoques curtos. Acima da atual temporada, mas abaixo da expectativa de analistas.

Mercado físico

Os preços da soja tiveram boa alta nesta terça-feira no mercado brasileiro, impulsionados pelos ganhos consistentes dos contratos futuros em Chicago e da elevação do dólar. A movimentação melhorou, envolvendo cerca de 150 mil toneladas.

A comercialização só não ganhou mais ritmo porque o produtor se retraiu, apostando em alta ainda maior. Além disso, a disponibilidade é limitada pelo atraso na colheita.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 168 para R$ 171. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 167 para R$ 170. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 174 para R$ 177.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 158 para R$ 159 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 171 para R$ 172.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 161,50 para R$ 163. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 154 para R$ 155. Em Rio Verde (GO), a saca saltou de R$ 155 para R$ 160.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,19%, sendo negociado a R$ 5,6670 para venda e a R$ 5,6650 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6430 e a máxima de R$ 5,7350.

 

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