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Soja Brasil

Soja em Chicago: preços do contrato para julho disparam 2,3%

O mercado da soja repercutiu as preocupações com o clima da safra americana, que está em início de plantio

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 22, com preços em forte alta. Em meio às preocupações com o clima de baixas temperaturas no Meio Oeste americano no início do plantio, o mercado enfileira oito sessões de alta, acumulando valorização de cerca de 10% neste período.

A posição julho, a mais negociada, atingiu o maior patamar em sete anos e fechou perto das máximas do dia. O movimento de ganhos foi acentuado na parte da tarde com a intensificação da presença de fundos e especuladores na ponta compradora.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 36 centavos de dólar por libra-peso ou 2,4% a US$ 15,33 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 15,14 por bushel, com ganho de 34,75 centavos ou 2,34%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo avançou US$ 9,20 ou 2,21% a US$ 425,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 58,95 centavos de dólar, ganho de 2,01 centavo ou 3,53%.

Além da preocupação com o clima nos Estados Unidos, o quadro fundamental tem sido essencial para esta sustentação, combinando boa demanda e estoques globais apertados.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1º de setembro, ficaram em 64.300 toneladas na semana encerrada em 15 de abril. Representa um recuo de 29% frente à semana
anterior e uma alta de 25% sobre a média das últimas quatro semanas. O Japão liderou as importações, com 58.200 toneladas.

Para 2021/22, foram mais 315.300 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 200 mil e 600 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Soja também em alta no Brasil

Os preços da soja subiram nas principais praças do país nesta quinta, acompanhando os ganhos os contratos
futuros em Chicago. Mas a movimentação ainda esteve limitada, sentindo o impacto da queda do dólar e
dos prêmios de exportação. Cerca de 50 mil toneladas trocaram de mãos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 171,50 para R$ 178. Na região das Missões, a cotação saltou de R$ 170,50 para R$ 177. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 177,50 para R$ 183.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 172 para R$ 175 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 177,50 para R$ 183.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 168 para R$ 170. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 163 para R$ 165. Em Rio Verde (GO), a saca aumentou de R$ 164 para R$ 165.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,65%, sendo negociado a R$ 5,4550 para venda e a R$ 5,4530 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4450 e a máxima de R$ 5,5600.

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