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Soja Brasil

Soja: em dia de poucos negócios, valor da saca salta de R$ 180 para R$ 185 em GO

Os preços da soja foram nominais em algumas praças de comercialização, com os produtores ainda focados no plantio da nova safra

O mercado brasileiro de soja teve um dia de escassos negócios e de preços nominais, com oscilações regionalizadas. Nesta quinta-feira, 12, Chicago realizou lucros e o dólar apresentou grande volatilidade ao longo do dia. O produtor segue focado no plantio.

Em Passo Fundo (RS), a saca de soja 60 quilos caiu de R$ 175,50 para R$ 174,50. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 175,50 para R$ 174,50. No porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 170.

Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 168 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 158.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 183 para R$ 181. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 178. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 180 para R$ 185.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Após atingir os maiores patamares em mais de quatro anos, o mercado sucumbiu a um movimento de realização de lucros por parte de fundos e especuladores.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 7 centavos de dólar por libra-peso ou 0,6% a US$ 11,45 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 11,44 por bushel, com perda de 6,75 centavos ou 0,58%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 4,60 ou 1,17% a US$ 388,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 37,05 centavos de dólar, baixa de 0,08 centavo ou 0,21%.

Com a recente recuperação dos contratos futuros, os produtores estão aproveitando para acelerar as vendas no mercado físico americano, fato que também contribuiu para a correção desta quinta. O mercado financeiro não tão otimista como nos recentes dias completou o cenário favorável à realização.

Em termos fundamentais, as perspectivas seguem positivas. A demanda pela soja americana permanece firme e há preocupação com o avanço do cultivo da oleaginosa no Brasil e na Argentina, devido ao clima seco. O aperto nos estoques americanos também é um fator altista.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 1,19%, sendo negociado a R$ 5,4840 para venda e a R$ 5,4820 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3550 e a máxima de R$ 5,4840.

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