A terça-feira foi de poucos negócios e preços sem alteração no mercado brasileiro de soja, segundo a consultoria Safras. Na parte da manhã, com Chicago nas máximas, houve negócios pontuais envolvendo a safra futura. Porém, com a queda do dólar e a redução dos ganhos nos contratos na bolsa, o mercado praticamente parou.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 167. Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 166. No porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 173.
Em Cascavel (PR), o preço seguiu em R$ 164 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 172,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 155. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 161.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a terça-feira com preços em alta, mas abaixo das máximas do dia e próximos da estabilidade. As preocupações com o clima na América do Sul e a previsão de área abaixo do esperado nos Estados Unidos deram sustentação ao mercado, segundo a Safras.
O excesso de chuvas no Brasil e a falta na Argentina sinalizam ao mercado uma menor disponibilidade da oleaginosas. Com a possibilidade dos Estados Unidos não colherem a safra tão grande quanto o esperado, as preocupações com a manutenção de estoques apertados ganham força.
No final do dia, no entanto, o mercado perdeu força diante de pressão técnica. Os agentes também começam a se posicionar frente ao relatório de oferta e demanda de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta, 9.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 6 centavos de dólar por libra-peso ou 0,42% a US$ 14,18 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,11 por bushel, com ganho de 5,75 centavos ou 0,4%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 0,10 ou 0,02% a US$ 406,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 53,92 centavos de dólar, ganho de 1,11 centavo ou 2,1%.