Soja Brasil

Soja: mesmo com alta dos preços, vendas ficam abaixo do esperado

No mercado físico, apenas 30 mil toneladas em Goiás e outras 10 mil toneladas em Minas Gerais trocaram de mãos

soja, grão
Foto: Gilberto Marques/A2img

O mercado brasileiro teve mais um dia travado em termos de negócios. Nesta quinta-feira, 21, os preços subiram na maioria das praças, acompanhando o dólar e Chicago em boa parte do dia. No entanto, os produtores não se motivaram e apenas 30 mil toneladas em Goiás e 10 mil em Minas Gerais trocaram de mãos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de soja com 60 quilos subiu de R$ 162 para R$ 164. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 162 para R$ 164. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 163 para R$ 165.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 165 para R$ 167 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 167 para R$ 166 a saca.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 150 para R$ 151. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 155 a saca. Em Rio Verde (GO), a saca  subiu de R$ 157 para R$ 160.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta com preços mistos.

O mercado iniciou o dia em alta consistente, impulsionado por compras técnicas, com os agentes se recuperando de três sessões seguidas de perdas. Sinais de demanda firme ajudaram na reação.

Na parte da manhã, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 136 mil toneladas para a China e de 163,29 mil toneladas para o México por parte de exportadores privados. O mercado aguarda agora os números para as vendas semanais, que serão divulgados amanhã. A aposta é de embarques entre 800 mil e 1,7 milhão de toneladas.

Na parte da tarde, a recuperação perdeu força. As posições mais próximas reduziram os ganhos e as mais distantes retornaram ao território negativo. Os contratos ainda sentem a pressão exercida pelo retorno das chuvas no Brasil e na Argentina, beneficiando as lavouras.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 0,75 centavo de dólar por libra-peso ou 0,05% a US$ 13,70 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,68 por bushel, com ganho de 1,50 centavo ou 0,10%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo recuou US$ 4,20 ou 0,94% a US$ 438,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 43,43 centavos de dólar, com ganho de 0,89 centavo ou 2,09%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,99%, sendo negociado a R$ 5,3630 para venda e a R$ 5,3610 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2330 e a máxima de R$ 5,4010.