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Agricultura

Soja: preços sobem seguindo o dólar

Durante o dia, os agentes aproveitaram os melhores momentos para negociar, em especial quando Chicago operava no território positivo

O mercado brasileiro de soja teve um dia com bom ritmo de negócios.

De acordo com analistas de Safras & Mercado, os preços, em sua maioria, subiram nesta quinta-feira (9), acompanhando, principalmente, o dólar. Durante o dia, os agentes aproveitaram os melhores momentos para negociar, em especial quando Chicago operava no território positivo.

Dessa forma, em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos seguiu em R$171.  Ao mesmo tempo, na região das Missões (RS), a cotação estabilizou em R$ 170. Já no Porto de Rio Grande (RS), o preço subiu para R$ 178.

Simultaneamente, em Cascavel (PR) o preço aumentou para R$ 170 a saca. Já no porto de Paranaguá (PR), a saca valorizou de R$ 175 para R$ 176.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 158 e em Dourados (MS), a cotação valorizou para R$ 158.

Por fim, para Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 156.

Soja: Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Em dia volátil, o mercado seguiu avaliando as perspectivas em torno da safra sul-americana.

A indicação de estoques mais altos nos Estados Unidos e o fraco resultado das exportações americanas completaram o cenário de pressão.

O dia foi de ajustes e posicionamento por parte de fundos e especuladores. Na Argentina, seguem as dúvidas sobre o tamanho da safra. Hoje foi a vez da Bolsa de Buenos Aires cortar a sua estimativa para 38 milhões de toneladas. No Brasil, o atraso na colheita em algumas regiões assusta, mas as previsões ainda são de produção recorde, acima dos 150 milhões de toneladas.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 459.400 toneladas na semana encerrada em 2 de fevereiro. A China liderou as importações, com 518.900 toneladas. Para a temporada 20023/24, foram mais 185 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 600 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 0,50 centavo ou 0,03% a US$ 15,19 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,11 3/4 por bushel, com perda de 2,00 centavos de dólar ou 0,13%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 13,60 ou 2,82% a US$ 495,50 por tonelada. Por fim, no óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 59,04 centavos de dólar, com perda de 1,54 centavo ou 2,54%.

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