Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, revertendo o resultado da semana para o território negativo e ampliando as perdas do mês.
Novamente, as atenções estiveram voltadas para o clima. Os mapas indicam condições favoráveis, com chuvas e temperaturas adequadas, para o Meio Oeste dos Estados Unidos no período de 11 a 15 dias. Agosto é decisivo para a definição do potencial produtivo da safra americana.
A demanda fraca pelo produto americano, principalmente por parte da China, completou o cenário negativo. Com a perda de desta sexta, novembro recuou 1,1% na semana e 3,55% no mês.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 29,75 centavos de dólar por bushel ou 2,14% a US$ 13,55 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,49 por bushel, com perda de 28,50 centavos ou 2,06%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,20 ou 1,45% a US$ 351,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 64,42 centavos de dólar, perda de 1,80 centavo ou 2,71%.
Soja no mercado físico
Com Chicago caindo forte e o dólar apresentando valorização acentuada, o mercado brasileiro de soja encontrou dificuldades para encontrar um direcionamento nos preços e teve uma sexta lenta. As atuais cotações domésticas não atraem os vendedores e o mercado segue vazio de negócios. A firmeza dos prêmios se destaca e evita um quadro ainda pior para a comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 163. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 162. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 168,50 para R$ 168.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou ficou em R$ 163 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 169 para R$ 168.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 165 para R$ 168. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 153 para R$ 152,50. Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 162 para R$ 161.
Dólar
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, revertendo o resultado da semana para o território negativo e ampliando as perdas do mês.