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Soja Brasil

Soja sobe 1,26% e registra 4ª alta consecutiva na Bolsa de Chicago

Segundo a Safras & Mercado, o objetivo dos agentes é encontrar o nível de preços que possa comprometer a demanda pela soja americana

Soja grão chicago
Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 24, com preços mais altos. Foi a quarta sessão consecutiva de ganhos, com forte
presença de fundos e especuladores na ponta comprador.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 17,75 centavos de dólar por libra-peso ou 1,26% a US$ 14,23 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 14,25 por bushel, com ganho de 17,25 centavos ou 1,22%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 1,30 ou 0,3% a US$ 427,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 50,03 centavos de dólar, com ganho de 1,66 centavo ou 3,43%.

Segundo a Safras & Mercado, os agentes testaram novos patamares. O objetivo é encontrar o nível de preços que possa comprometer a demanda pela oleaginosa americana. Por enquanto, a procura segue firme, tanto por parte dos exportadores como dos esmagadores americanos. Até porque o atraso na colheita da soja brasileira deve adiar os embarques.

Em termos de fundamentos, o comportamento do clima na América do Sul é  motivo de preocupação e impulsiona o movimento comprador dos fundos. A umidade prejudica a colheita no Brasil, Na Argentina, o problema é o clima seco, comprometendo o desenvolvimento das lavouras.

Nesta quinta, 24, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai divulgar as vendas líquidas semanais daquele país. O mercado projeta número entre 200 mil e 1,3 milhão de toneladas. Durante toda a semana não houve anúncio de novas vendas por parte dos exportadores privados, ainda reflexo da ausência recente da China do mercado, devido ao feriado prolongado no Ano Novo Lunar.

Mercado físico

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e de preços entre estáveis e mais altos, mas nominais. Chicago subiu e o dólar caiu. O produtor saiu do mercado e manteve as
atenções nas lavouras. O excesso de umidade segue atrasando a colheita.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 165 para R$ 166. Na região das Missões, a cotação aumentou de R$ 164 para R$ 165. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 170.

Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 156 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu R$ 166.

Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 157,50. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 150 para R$ 152. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 153 para R$ 154.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,40%, sendo negociado a R$ 5,4200 para venda e a R$ 5,4180 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3910 e a máxima de R$ 5,4440.

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