O mercado brasileiro de soja iniciou a semana travado em termos de comercialização e com preços regionalizados. A oferta segue restrita e os produtores estão retraídos, aguardando por chuvas para avançar no plantio da nova safra, que está bem atrasado.
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Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 164 para R$ 164,50. Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 164. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 161 para R$ 164,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 167 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 154 para R$ 152.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 165. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 165.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda com preços mais altos. A boa demanda pela soja americana predominou e garantiu a sustentação dos contratos. O desempenho positivo de mercados vizinhos – milho e trigo – contribuiu para a elevação.
Os ganhos, no entanto, foram limitados pelo retorno das chuvas sobre as regiões produtoras do Brasil. Com a volta da umidade, a tendência é de que a semeadura, bem atrasada, ganhe ritmo.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.173.521 toneladas na semana encerrada no dia 15 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 1,7 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 2.396.908 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.330.909 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções estão em 11.518.836 toneladas, contra 6.493.771 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4,255 centavos de dólar por libra-peso ou 0,40% a US$ 10,54 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,54 por bushel, com ganho de 3,75 centavos ou 0,35%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 5,70 ou 1,55% a US$ 373,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,53 centavos de dólar, baixa de 0,46 centavo ou 1,39%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,67%, sendo negociado a R$ 5,6070 para venda e a R$ 5,6050 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5690 e a máxima de R$ 5,6360.