Sem novidades, o mercado brasileiro de soja encerrou a sexta com poucos negócios e preços mais baixos, em patamares nominais. A queda do dólar anulou a valorização de Chicago e pesou sobre as cotações domésticas.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 166 para R$ 163. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 169 para R$ 162. No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 171 para R$ 168.
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Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 156 para R$ 154,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 168 para R$ 166.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 160. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 153 para R$ 151. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 156 para R$ 154.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos. Compras técnicas e de barganha zeraram as perdas acumuladas ao longo da semana. Após atingir o menor nível desde 2 março, fundos e especuladores garantiram a recuperação.
A elevação do petróleo no mercado internacional, após o tombo desta quinta, e as incertezas em torno da safra sul-americana ajudaram na recomposição das cotações. Aparentemente, as chuvas trouxeram alívio às lavouras argentinas, mas o atraso na colheita do Brasil ainda gera preocupação.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 24 centavos de dólar por libra-peso ou 1,72% a US$ 14,16 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,03 por bushel, com ganho de 22,50 centavos ou 1,62%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 9,70 ou 2,43% a US$ 407,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 53,87 centavos de dólar, ganho de 0,35 centavo ou 0,65%.
Dólar
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,47%, sendo negociado a R$ 5,4850 para venda e a R$ 5,4830 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4490 e a máxima de R$ 5,5500. Na semana, o dólar acumulou queda de 1,35%.