O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e preços nominais, entre estáveis e mais baixos. O recuo combinado de Chicago e do dólar afastou os negociadores.
Em Passo Fundo (RS), a saca de soja com 60 quilos seguiu em R$ 171. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 170. No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 174 para R$ 173.
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Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 167 para R$ 168 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 173.
Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 167,50 para R$ 167. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 160. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 167 para R$ 166.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. A previsão de clima favorável nos próximos 10 dias para o cinturão produtor americano ajudou a pressionar as cotações.
A forte queda do petróleo no mercado internacional e as fracas vendas semanais dos Estados Unidos completaram o cenário negativo para os contratos futuros.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 5 centavos de dólar por libra-peso ou 0,32% a US$ 15,33 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 14,80 por bushel, com perda de 5,25 centavos ou 0,35%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo caiu US$ 2,10 ou 0,52% a US$ 401,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 65,76 centavos de dólar, perda de 0,71 centavo ou 1,08%.
Dólar
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com baixa de 0,73%, sendo negociado a R$ 5,2760 para venda e a R$ 5,2740 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2710 e a máxima de R$ 5,3180.