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Soja Brasil

Soja: valor da saca sobe na maioria das praças de comercialização

As cotações são praticamente nominais em meio a uma comercialização travada, devido à ausência de oferta

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Foto: Pedro Silvestre

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta quinta-feira, 15, marcada por negócios escassos negócios no Brasil. As cotações são praticamente nominais em meio a uma comercialização travada, devido à ausência de oferta.

Com o retorno das chuvas, ainda que em pequenos volumes e de forma esparsa, os produtores voltaram ao plantio, saindo do mercado e contribuindo ainda mais para o ritmo lento.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 160 para R$ 162. Na região das Missões, a cotação também avançou de R$ 160 para R$ 162. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 158 para R$ 160.

Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de em R$ 161 para R$ 165 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 152 para R$ 153.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 161 para R$ 163. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 165,00. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 160.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia com preços mistos. As primeiras posições subiram, impulsionadas pela demanda firme pela soja americana. As demais foram pressionadas por um movimento de realização de lucros e pelo clima de maior aversão ao risco no cenário financeiro.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nova venda do grão para a China. Dessa vez, a operação envolveu 261 mil toneladas vendidas pelos exportadores privados, com entrega na temporada 2020/21.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 161,491 milhões de bushels em setembro, ante 165,055 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 160,79 milhões.

O atraso no plantio no Brasil, devido à falta de chuvas completou o cenário positivo para os primeiros contratos.

As posições com vencimentos mais distantes sucumbiram a um movimento de realização de lucros. Com o aumento dos casos de coronavírus na Europa e a indefinição em torno de um pacote de estímulo nos Estados Unidos, o clima de aversão ao risco no cenário financeiro aumentou, com investidores se desfazendo de posições em commodities e procurando aplicações mais seguras.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 6 centavos de dólar por libra-peso ou 0,56% a US$ 10,62 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,62 por bushel, com ganho de 4,75 centavos ou 0,44%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 8,50 ou 1,91% a US$ 372,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,17 centavos de dólar, baixa de 0,71 centavo ou 2,09%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,6260 para venda e a R$ 5,6240 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5900 e a máxima de R$ 5,6480.

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