O mercado brasileiro de soja apresentou poucas alterações nesta terça. O dólar voltou a subir enquanto a Bolsa de Chicago cedeu. Como resultado, comportamento regionalizado dos preços e escassa movimentação.
- Argentina interrompe exportações de farelo e óleo de soja
- PR: metade das lavouras de soja apresentam boas condições
Em Passo Fundo (RS), a saca de soja com 60 quilos ficou em R$ 213. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 212. No Porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 216 para R$ 218.
Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou de R$ 200 para R$ 203,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 204 para R$ 208.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 188,50 para R$ 190. Em Dourados (MS), a cotação se manteve em R$ 194. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 186 para R$ 184.
Notícias Relacionadas
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa, pressionado pela queda de cerca de 6% do petróleo no exterior. O mercado também se mostra preocupado com uma possível queda da demanda chinesa pela oleaginosa.
O receio de desaquecimento da procura por parte do país asiático é decorrente do surto de Covid, que fez o governo chinês decretar lockdown em algumas regiões do país.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 11,75 centavos de dólar por bushel ou 0,7% a US$ 16,58 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,35 por bushel, com perda de 11 centavos ou 0,66%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 0,30 ou 0,06% a US$ 484 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 73,68 centavos de dólar, com baixa de 0,27 centavo ou 0,36%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em alta de 0,80%, cotado a R$ 5,1600. A moeda norte-americana foi beneficiada pela expectativa no aumento dos juros dos Estados Unidos, além da queda global no preço das commodities.
