O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira de preços estáveis. A volatilidade da Bolsa de Chicago (CBOT) para a soja e o comportamento do dólar não estimularam modificações nos valores no Brasil. E os negócios seguiram lentos, com muitos agentes fora de atividade neste período de festas. O mercado não apresentou ofertas e os olhares seguem para o clima para a safra de verão.
- Consultor vê soja brasileira superando 150 milhões de t produzidas em 2022
- Quebra de safra de soja no Paraná pode chegar a 60% em algumas regiões
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 178,00 a saca. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 176. No Porto de Rio Grande, o preço se manteve em R$ 184.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 172,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou estável em R$ 177,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 164. Em Dourados (MS), a cotação se manteve em R$ 164. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 163.
Soja em Chicago
Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços altos baixos para o grão e o óleo e mais baixos para o farelo. O dia foi de ajustes técnicos. A valorização levou em conta o clima quente e seco no sul do Brasil, que gera preocupação quanto à safra e, consequentemente a oferta da oleaginosa.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 0,75 centavo de dólar por bushel ou 0,05% a US$ 13,68 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,77 por bushel, com ganho de 2,25 centavos ou 0,16%.
Nos subprodutos, a posição março/22 do farelo fechou com baixa de US$ 0,90 ou 0,21% a US$ 408,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 56,91 centavos de dólar, alta de 0,24 centavo ou 0,42%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,93%, sendo negociado a R$ 5,6940 para venda e a R$ 5,6920 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6250 e a máxima de R$ 5,7000.