O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira, 8, de calmaria na comercialização e de preços mistos, regionalizados. A Bolsa de Chicago apresentou forte alta e o dólar recuou. Assim, as cotações variaram bastante de região para região. A colheita avança e os produtores estão colhendo e já entregando a oleaginosa para cumprir contratos atrasados. Lotes pontuais foram negociados no dia.
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Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 167 para R$ 162. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 166 para R$ 161. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 169 para R$ 165.
Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 168 para R$ 163,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 164 para R$ 168,50 a saca.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 155. Em Dourados (MS), a cotação se manteve em R$ 160. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 160.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 8, com preços acentuadamente mais altos. A forte alta do petróleo, superior a 2%
em Nova York e em Londres, influenciou positivamente, assim como a elevação nos mercados acionários na Europa e nos Estados Unidos.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 21 centavos de dólar, ou 1,53% a US$ 13,87 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,86 por bushel, com ganho de 20,25 centavos ou 1,48%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo subiu US$ 6,10 ou 1,41% a US$ 436,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,63 centavos de dólar, alta de 0,97 centavo ou 2,17%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,22%, sendo negociado a R$ 5,3720 para venda e a R$ 5,3700 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3050 e a máxima de R$ 5,4210.