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SITUAÇÃO NO CENTRO-OESTE

MT: quais são as estratégias dos produtores da soja diante das queimadas na região?

O aumento dos focos de incêndio na região Centro-Oeste leva os produtores de soja a implementar um planejamento mais rigoroso

soja convencional
Soja. Foto: Instituto Soja Livre

Em um cenário de aumento das queimadas na região Centro-Oeste, a prevenção e o manejo se tornam essenciais para a sustentabilidade da produção agrícola. As frequentes ocorrências de incêndios geram preocupações para o calendário de plantio da soja no estado do Mato Grosso. O Soja Brasil conversou com Lucas Costa Bêber, presidente da Aprosoja-MT, que analisa os impactos desse fenômeno climático e as medidas que os produtores têm adotado.

Bêber explica que o atraso no início das chuvas forçou os produtores a buscarem alternativas após o fim do vazio sanitário, em 7 de setembro. A única opção viável foi o uso de áreas irrigadas por pivô central. Porém, o excesso de fumaça tem reduzido a luminosidade, levando muitos a optarem por adiar o plantio até que as chuvas limpassem o ar, garantindo melhores condições para a fotossíntese e, consequentemente, a produtividade da soja.

Com o calendário de plantio já comprometido, a preocupação aumenta. O atraso nas chuvas afeta tanto a soja quanto a janela de plantio do milho, estreita em Mato Grosso. Isso pode impactar a produção e a produtividade de ambas as culturas.

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Estratégias de manejo e prevenção

Foto: Aprosoja MT

Para mitigar os efeitos das queimadas, a Aprosoja-MT implementa campanhas anuais de prevenção. Entre as principais medidas estão a construção de cercas nas lavouras e o manejo cuidadoso durante a colheita do milho, evitando períodos de maior intensidade de vento e calor, que favorecem a propagação do fogo.

Bêber destaca a importância do plantio direto sobre a palha, uma prática que não apenas conserva a umidade do solo, mas também aumenta a matéria orgânica e recicla nutrientes, contribuindo para a produtividade da soja e do milho. Essa abordagem é essencial, pois as queimadas prejudiciais exigem investimentos altos em controle e colocam em risco tanto a segurança das pessoas quanto o patrimônio dos produtores.

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