A falta de chuva e as altas temperaturas têm afetado a safra 2023/24 de soja em grande parte do país. Em Paraúna, sudeste de Goiás, não é diferente. Contudo, os sojicultores de lá estão investindo cada vez mais em irrigação.
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O município é o quinto maior produtor da oleaginosa no estado e o quarto em irrigação. Dos 142 mil hectares dedicados à soja, 20 mil estão sob pivô.
“Além disso, valorizamos muito a cobertura do solo com palha e a utilização de variedades com maior potencial produtivo. Entretanto, a utilização de produtos biológicos e inoculantes também faz diferença”, conta o produtor rural Edgar Pinto.
Já o presidente do Sindicato Rural de Paraúna, Rogério Martins Silva, destaca que o município possui propriedades com pivô central e, também, com irrigação subterrânea, uma tecnologia nova que já começa a ganhar espaço por lá.
Aumento de produtividade de soja
O produtor Fábio Silveira de Freitas semeia soja em 722 hectares, dos quais 410 são irrigados.
“Quando o vazio sanitário termina, em 25 de setembro, começamos a plantar, e a irrigação nos dá um conforto em eficiência de plantio e de produtividade. Assim, conseguimos 85 sacas ou até um pouco mais, enquanto no sequeiro é um pouco menos”.