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PROGRAMA SOJA BRASIL

Município quase dobra produtividade de soja em 10 anos

Uso da agricultura de precisão fez a diferença para os produtores da região

Município quase dobra produtividade de soja em 10 anos

O município de Itapetininga, no sul do estado de São Paulo, tem apostado firme na soja. Parte significativa do sucesso do grão por lá se deve à tecnificação da lavoura.

Para o produtor Luigi Pilatti, a telemetria das máquinas auxilia no acompanhamento dos operadores. Assim, é possível saber o rendimento de cada hectare com exatidão.

“Temos uma janela muito curta para poder trabalhar, então temos meta de quanto vamos plantar por dia, por exemplo. Fazemos toda a parte de medição para conseguir executar o manejo sabendo o que realmente precisa ser feito. Nunca aplicamos nada sem ter a certeza da necessidade, sem ter medido, olhado a análise. Após a colheita da soja, olhamos os dados [coletados ao longo do ciclo], e eles se tornam o ponto de partida para planejarmos o resto do ano”.

Na propriedade, a integração lavoura-pecuária-floresta é outra arma para aumentar o rendimento dos grãos. Nesta safra, mil hectares foram dedicados à soja. Com topografia inclinada e solo arenoso, Pilatti encontrou na agricultura de precisão uma arma para vencer os desafios.

“Não dá para padronizar uma aplicação para a propriedade inteira, então a agrocultura de precisão nos deixa mais eficiente. Onde temos de colocar [o produto], nós colocamos e onde é possível tirar, nós tiramos”. Exemplo disso é um talhão de cerca de 100 hectares que foi semeado sem o uso de fertilizantes nesta temporada.

Aumento de produtividade de soja

Em dez anos, a área de soja em Itapetininga cresceu mais de 600%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, partiu de 3.500 hectares em 2012 para 25 mil em 2022.

Neste mesmo período, a produtividade média do município aumentou de 40 para 70 sacas por hectare. “Itapetininga tem uma vocação muito grande para produzir várias culturas nas mesmas áreas em sistema rotacionado e, portanto, a soja encontrou o que precisava [para se desenvolver], como terras corrigidas, adubada de forma correta e aplicando toda a tecnologia”, conta o presidente do Sindicato Rural do município, Amauri Elias Xavier.

Essa reportagem e muitos outros destaques fazem parte do 13º episódio do Programa Soja Brasil. Assista na íntegra:

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