EVOLUÇÃO

Colheita da soja atinge 3% da área no Rio Grande do Sul

Neste momento, a fase predominante da soja no Rio Grande do Sul é o enchimento de grãos, atingindo 59%, seguido pela maturação com 27%

Com saca em declínio, ritmo da colheita da soja desacelera em MT
Foto: Canal Rural/Reprodução

A colheita da soja no Rio Grande do Sul atingiu 3% da área plantada, segundo boletim da Emater/RS divulgado nesta quinta-feira (21).

O ritmo está abaixo da média para o período, que é de 19%, e também inferior ao mesmo período do ano passado, quando 12% da área já havia sido colhida.

As chuvas intensas entre os dias 15 e 17 de março interromperam a colheita e os tratamentos fitossanitários em áreas do Oeste do estado.

Algumas lavouras sofreram danos por erosão.

Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, mas ainda significativas (mais de 35 mm), ajudando a mitigar a estiagem em municípios sem chuvas expressivas há quase 60 dias.

Neste momento, a fase predominante da soja no estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, seguido pela maturação com 27%.

Os rendimentos iniciais das lavouras variaram de 1.500 kg/ha em regiões com menor produtividade e chuvas insuficientes a 4.800 kg/ha em Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes.

A área cultivada no estado está estimada em 6.681.716 hectares, com uma produtividade projetada de 3.329 kg/ha.

Em relação aos aspectos fitossanitários, destaca-se o controle de doenças de final de ciclo, especialmente a ferrugem asiática.

Nas áreas com maior precipitação, os produtores enfrentam dificuldades de trânsito de pulverizadores devido ao excesso de umidade no solo. T

ambém há preocupações com possíveis perdas por ferrugem em lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, uma vez que o período residual dos fungicidas está praticamente expirado.

Outro desafio é a infestação de plantas daninhas, como buva e caruru, revelando falhas no protocolo de controle.