O movimento do mercado brasileiro de soja melhorou nesta terça-feira (30). Com registro de vendas.
Não foram negociados grandes lotes, mas os produtores já começam a aceitar o cenário atual dos preços.
No dia, com a boa valorização de Chicago e com o dólar subindo, as cotações ficaram de estáveis a mais altas.
Os prêmios, no entanto, seguem pressionados, dificultando melhores reações. Segundo analistas de Safras & Mercado, a entrada da safra nova favorece prêmios negativos.
- Passo Fundo (RS): R$ 120
- Região das Missões (RS): R$ 119,50
- Porto de Rio Grande (RS): R$ 124
- Cascavel (PR): R$ 109
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 118
- Rondonópolis (MT): R$ 105
- Dourados (MS): R$ 103
- Rio Verde (GO): R$ 101
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços acentuadamente mais altos, recuperando parte do terreno perdido recentemente. Um movimento de cobertura de posições vendidas, impulsionado pela alta do petróleo e pela queda do dólar, assegurou a recuperação consistente.
O cenário fundamental segue de pressão, com a entrada da safra brasileira e as perspectivas favoráveis para a Argentina. Com isso, os compradores tendem a mudar de foco, concentrando suas compras na América do Sul. Portanto, os ganhos de hoje tiveram caráter técnico.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 24,50 centavos de dólar, ou 2,05%, a US$ 12,18 3/4 por bushel. A posição de maio teve cotação de US$ 12,27 3/4 por bushel, com ganho de 22,75 centavos ou 1,88%.
Nos subprodutos, a posição de março do farelo fechou com alta de US$ 8,70 ou 2,45% a US$ 363,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 46,00 centavos de dólar, com alta de 0,45 centavo ou 0,98%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,08%, sendo negociado a R$ 4,9453 para venda e a R$ 4,9433 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9346 e a máxima de R$ 4,9812.