Os preços da soja voltaram a ficar de estáveis a mais baixos nesta quinta-feira (6) no Brasil.
Em algumas praças, as cotações ficaram como referência pois não foram registrados negócios.
O movimento seguiu o mesmo padrão dos dias anteriores.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 176 para R$ 174.
Na região das Missões, a cotação desvalorizou de R$ 175 para R$ 173.
No Porto de Rio Grande, o preço decresceu de R$ 184 para R$ 182.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 174.
No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 181.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 162 para R$ 166.
No interior de Mato Grosso do Sul, a cotação recuou de R$ 170 para R$ 168.
Em Rio Verde (GO), a saca foi de R$ 162,50 para R$ 163.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em queda, atingindo o menor patamar desde julho.
O avanço da colheita nos Estados Unidos e as fracas exportações semanais norte-americanas determinaram a perda.
Os investidores seguem preocupados com o futuro da economia global e tem por uma recessão.
Este cenário atinge a oleaginosa em dois pontos: queda natural no consumo e a fuga de capital para investimentos mais seguros.
Completando o cenário negativo, as condições favorecem o plantio da soja no Brasil.
Hoje, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou a primeira estimativa para a safra 2022/23.
A previsão é de aumento de 3,4% na área. Com clima favorável, a produção poderá bater em 152 milhões de toneladas.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 777.100 toneladas na semana encerrada em 29 de setembro.
O México liderou as importações, com 233.400 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 550 mil e 1,2 milhão de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 11,75 centavos ou 0,85% a US$ 13,58 por bushel.
A posição janeiro teve cotação de US$ 13,70 1/2 por bushel, com perda de 10 centavos de dólar ou 0,72%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,10 ou 1,27% a US$ 393,40 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 66,02 centavos de dólar, com ganho de 0,48 centavo ou 0,73%.